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Celebraçao do dia mundial da pessoa com deficiência  

 

 

Considerámos que a primeira atividade a desenvolver no nosso projeto deveria ser a celebração do dia mundial da pessoa com deficiência. Como tínhamos em mente o objetivo de envolver toda a escola neste projeto, julgámos ser oportuno começar com os alunos mais pequeninos, que estão primeira vez no CEF.

 

 

 

Decidiu-se nesse dia convidar os alunos do CRIF – Centro de integração e reabilitação de Fátima, a vir ao CEF, porque tínhamos instalações novas que eles ainda não conheciam.

Recebemos os alunos do CRIF com uma canção de boas vindas e um lanche, mostrámos-lhe as novas instalações e visitámos a exposição feita pelos alunos da infantil. As educadoras acharam que a atividade mais adequada para os alunos doa 3 aos 5 anos era fazerem desenhos sobre o dia mundial da pessoa com deficiência. Ficaram tão bonitos que decidimos fazer uma exposição, para mostrar aos alunos do CRIF.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

De seguida os alunos do CRIF dirigiram-se ao nosso auditório para assistirem à Fábula Sinfónica de Jorge Salgueiro, cujos atores foram alunos do 1º ao 4º que as professoras selecionaram de cada uma das salas, de modo a que todos os alunos do 1º ciclo se sentissem representados. O texto era muito giro e musicado, ficou fantástico. Falava de um elefante que um dia chegou a uma quinta, e de início não foi muito bem aceite pelos outros animais, por ser muito diferente deles.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por fim, os alunos do CRIF ofereceram um postal feito por eles aos alunos do 1º ciclo e os alunos do 4º ano leram algumas frases aos alunos do CRIF, feitas por eles.

Transcrevemos três:

“A beleza exterior é vaidosa, mas a interior é maravilhosa”.

“Lá por serem diferentes não deixamos de gostar de vós”.

“Ser diferente, é ser único, ser original. É ser especial”.

 

Os alunos quer do CEF, quer do CRIF estavam muito felizes. Observámos de facto inclusão naquele dia, através da enorme interação que se estabeleceu entre eles. Como disse a professora Carla Jacinto “sentiu-se afeto e carinho e não se estranhou a diferença”.

 

 

 

 

 

Atividade de Páscoa 

Com o intuito de tornar a nossa sociedade mais inclusiva e dar sentido ao nosso projeto “Somos todos iguais na diferença”, deslocámo-nos ao Centro de Reabilitação e Integração de Fátima (CRIF). As atividades dinamizadas, o convívio e a interação com os alunos desta instituição revelaram-se bastante importantes para o projeto e para nós, pois foi uma experiência muito gratificante e enriquecedora.

           

A participação dos alunos da universidade sénior nesta atividade contribuiu para a envolvência de toda a comunidade escolar no projeto. Tal como nós, algumas alunas da universidade sénior, que foram também ao CRIF, regressaram de coração cheio. De facto, é nestas ocasiões que verificamos o quão importante é um pequeno gesto ou uma pequena conversa, não esperando nada em troca mas sabendo que esses poucos minutos ou segundos de convívio podem resultar num sorriso que preenche o nosso interior, de tal forma que faz-nos sentir realizados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Esta alegria de sentir que podemos fazer os outros felizes contagia facilmente todos aqueles que se envolvem em qualquer tipo de voluntariado e, por isso, este projeto não tem apenas o objetivo de melhorar as condições das pessoas que possuem uma deficiência motora e/ou visual, mas também de cativar a sociedade para estas ações gratificantes, permitindo melhorar a vida de todos.

Voluntariado é a combinação perfeita de altruísmo e cidadania. Foram estes dois sentimentos que se destacaram na realização do projeto tendo em vista a igualdade de todos na sociedade.

 

A atividade de caça aos ovos realizada no CRIF enquadra-se no período pascal, ótima oportunidade para partilhar as mensagens de alegria, prosperidade e amor que criámos e colocámos nos ovos. Do ponto de vista religioso, o ovo da Páscoa é considerado símbolo do nascimento e da vida. Então, está associado à esperança de uma nova vida para toda a humanidade, uma humanidade mais inclusiva e igual para todos.

Avaliação

Os pontos fortes deste trabalho foram o espírito de cooperação, a boa comunicação, o grande interesse pelo projeto e a união e organização do grupo.

 

O ponto fraco foi, inicialmente, o sentimento de acanhamento e pouco à vontade para interagir com os alunos do CRIF (Centro de Reabilitação e Integração de Fátima). Não sabíamos como interagir com eles, mas rapidamente nos adaptámos.

 

Aprendemos muito relativamente a este aspeto. Eliminámos das nossas cabeças algumas barreiras psicológicas de relação com o outro e com o diferente :-)

 

Ao participarmos neste projeto, sentimo-nos admirados perante certos aspetos que são tantas vezes insignificantes, mas que, para alguém de cadeira de rodas, constituem verdadeiros obstáculos.

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